domingo, 10 de junho de 2007

> ATIVIDADE - 8° ANO

Data de entrega: 18/06/2007

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Observação: Se não conseguir visualizar a atividade, clicar sobre ela.

>4ª ATIVIDADE - 9° ANO

Data de entrega: 18/06/2007

1. F. M. Triângulo Mineiro-MG Assinale a alternativa correta
a) A atração educa quem não teve acesso à outras informações.
b) A atração educa quem não teve acesso à umas informações.
c) A atração educa quem não teve acesso às informações.
d) A atração educa quem não teve acesso à essas informações.
e) A atração educa quem não teve acesso à algumas informações.
2. FGV-SP Escolha a alternativa que completa corretamente
receber …… visita do professor de artes cênicas, que ……
peça teatral, em exibição …… uma semana, …… poucos
a) a, à, à, a, há. d) à, a, a, há,
b) a, a, à, há, a. e) a, a, à, a, a.
c) a, a, à, à, a.
3. U. Alfenas-MG Dadas as sentenças:
I. O pastor dirigiu-se à toda a população.
II. Esta é a música a que à cantora se refere.
III. Àquele jornalista é atribuída a melhor versão do fato.
IV. O progresso chegou àquele bairro.
Deduzimos que estão corretas as sentenças:
a) I e III. b) II e III. c) I e IV. d) I e
4. UFRS Considere as seguintes afirmações acerca do uso
I. Em “Para justificar o absurdo, o autor da matéria recorre
sociólogo”, caso substituíssemos um psicoterapeuta psicoterapeutas
e sociólogos, seriam criadas as condições necessárias
II. Em “Sentir-se condenado a jamais ter repouso físico
a expressão jamais ter repouso físico ou mental por física
ou mental, seriam criadas as condições necessárias
III. Em “Os candidatos à ansiedade são bem mais numerosos”, candidatos
por postulantes, seriam mantidas no contexto
emprego da crase.
Quais estão corretas?
a) Apenas I. b) Apenas II. c) Apenas III. d)
5. F. I. de Vitória-ES Assinale a opção em que a crase é inaceitável,
escrita:
a) Dei à Maria um ramalhete de rosas.
b) Pretendo ir à Lisboa no ano que vem.
c) Ele usa cabelo à militar.
d) Ofereci à sua filha um anel de brilhantes.
e) A mulher sentou-se à mesa à direita do marido.
6. UFR-RJ
“de fugir de mim e me trazer de volta
à casa a qualquer hora num fechar
de páginas?”
Nos versos acima, a presença do acento grave revela respeito às regras de:
a) colocação pronominal. d) concordância nominal.
b) regência verbal. e) regência nominal.
c) concordância verbal.
7. Emescam-ES Somente uma das opções abaixo apresenta uso adequado do acento indicativo
de crase. Isso ocorre em:
a) Há alguns dias, encontrou-se, à cerca de dois quilômetros da sede, um ninho de águia.
b) A íris dos olhos é suscetível à intensidade da luz.
c) Falava, com muita eloqüência, à qualquer pessoa.
d) À certa altura, cansou-o a demora.
e) Agradeço à V. Sa. a oportunidade de poder manifestar minha opinião sobre assunto tão
polêmico.
8. U. Alfenas-MG Identifique a alternativa correta quanto à ocorrência da crase:
a) Estamos a espera da solução do caso.
b) Às duas horas determinadas pelo delegado foram suficientes para prender os envolvidos.
c) “À força da excessiva expressão, explode esse mundo às vezes em manifestações desvairadas...”.
d) “Foi ofendido, mas não conseguiu dar importância aquilo”.
e) Essa discussão à respeito das eleições começa a provocar discórdias.
9. PUC-RS
INSTRUÇÃO: Para responder à questão 9 considere o parágrafo abaixo.
Acostumados ......... não serem contrariados, certos jovens desenvolvem extrema intolerância
........... frustrações impostas pelas contingências. Isso, entretanto, não os impede de
serem intolerantes em relação .......... outras pessoas .......... cuja presença são submetidos
na vida cotidiana.
As palavras que completam adequadamente os espaços acima, na ordem em que se encontram,
estão na alternativa:
a) a – a – às – à. d) à – a – à – à.
b) à – a – a – a. e) a – as – às – a
c) a – às – a – a.
10. PUC-RS O período em que devem ser utilizados dois acentos indicativos de crase é:
a) O telespectador não fez referência a cena da novela a que assistíamos, mas a do programa
humorístico dominical.
b) Quem está a par do que acontece na televisão brasileira fica a espera de uma atitude
menos negligente das autoridades.
c) A despeito das críticas veementes, o apresentador mostra-se disposto a prosseguir com
a mesma conduta grosseira.
d) Enviamos um protesto a produção do programa, mas esta mostrou-se insensível a nossas
reclamações.
e) As mães cabe zelar pela qualidade das imagens e da linguagem a que seus filhos têm
acesso.

domingo, 13 de maio de 2007

> 3ª ATIVIDADE - 9° ANO

DATA DE ENTREGA: ATÉ 25/05/2007

1ª DISSERTAÇÃO
Leia o editorial abaixo, procurando perceber as idéias principais e o
tema desenvolvido. Em seguida, elabore sobre esse tema uma
dissertação clara e coerente.
Quem já entrou no British Museum, em Londres, ou no
Louvre, em Paris, por exemplo, teve a feliz oportunidade de fruir
algo de antigas civilizações. As coleções dessas instituições e de
outras similares são tão formidáveis que, por alguns instantes,
podem dar a impressão de transportar o visitante para a Atenas de
Péricles ou o Egito dos faraós. Tudo isso seria excelente, se parte
desses magníficos acervos não fosse fruto de pilhagem.
Tentando reaver o que é seu, um grupo de aborígenes
australianos impediu que um conjunto de artefatos antigos da
comunidade fosse restituído ao Museu Britânico, o qual havia
emprestado as peças ao Museu Victoria, na Austrália.
Os aborígenes conseguiram uma ordem judicial para frustrar
a devolução, o que reacendeu a polêmica em torno da propriedade
de tesouros culturais e artísticos que se encontram em posse das
antigas metrópoles coloniais.
Não é de hoje que países herdeiros de antigas civilizações
reclamam suas relíquias de volta. A Grécia, por exemplo, reivindica
a reintegração dos mármores de Elgin, os 56 frisos e 19 estátuas do
século 5o a.C., que adornavam o Parthenon em Atenas e, no início
do século 19, foram levados pelo então embaixador britânico no
império Otomano, lorde Elgin. A Grécia estava sob o domínio turco.
Para complicar mais a questão, alguns tesouros já passaram a
fazer parte do patrimônio da sociedade que deles se apossou. É o
caso do diamante Koh-i-Noor, que pertenceu ao último marajá do
Punjab, na Índia, mas hoje está encravado na coroa britânica.
A questão é por certo complexa, mas muitos acreditam que,
como princípio geral, as obras deveriam ser restituídas. Embora
potências coloniais costumem argumentar que as peças foram
levadas legalmente, convém lembrar que era difícil para autoridades
de alguns países deixar de negociar sob a mira dos canhões de
Napoleão ou com a esquadra imperial britânica fundeada ao largo
de seu litoral.
(Folha de S. Paulo, 28/07/2004)

DATA DE ENTREGA: ATÉ 01/06/2007

2ª DISSERTAÇÃO
Leia com atenção os textos que seguem.
I. Converso com um garoto de 16 anos e com sua mãe,
exasperada. O garoto decidiu mudar de estilo. Jogou
fora todas as suas roupas folgadas, sem pedir
permissão. (...)
Agora, ele quer calças estreitas e camisetas justas. O
problema é que uma cena parecida já aconteceu um
ano atrás. Naquela ocasião, a roupa apertada foi para o
lixo – substituída por calças e camisetas que pareciam
velas mestras.
A mãe: “Por que mudar assim, de repente?” O garoto:
“Agora todo mundo que é legal se veste assim”. A mãe,
irritadíssima: “Você não deveria ser você mesmo? Ter
um estilo seu, sem preocupar-se com os outros?”

É fácil simpatizar com a mãe, embora não saibamos
muito bem o que é “ser você mesmo”. De qualquer forma,
concordemos: não é bom estar sob o domínio do
que pensam os outros. Seja você mesmo, livremente,
escute e respeite seus impulsos mais singulares: essa
é uma das regras preferidas da modernidade. Uma
outra regra diz, ao contrário: preocupe-se bastante com
o olhar dos outros, pois, neste mundo, todos os cargos
são eleitorais, ou seja, cada um deve seu lugar à
aprovação que encontra e suscita. O garoto, mudando
de estilo, busca conciliar as duas regras.
(Contardo Calligaris)
II. No conto admirável que é “O espelho”, Machado de
Assis conta a história de um jovem que foi promovido a
oficial da Guarda Nacional. Depois que vestiu a farda
magnífica e vistosa, todos passaram a vê-lo de modo
diferente, a elogiá-lo e a homenageá-lo. Certa ocasião,
ficando sozinho num sítio perdido do interior, foi olharse
ao espelho e mal conseguiu ver sua própria imagem,
não lhe foi possível identificar seu próprio rosto. Passou
por maus bocados, até que teve a idéia de vestir a
farda de oficial. Olhando-se ao espelho, bem fardado,
reencontrou a imagem nítida e integral de si mesmo.
III. Quando quis tirar a máscara
Estava pegada à cara.
(Fernando Pessoa, Tabacaria)
Pegada = Colada, agarrada.
Os textos I, II e III tratam do mesmo tema. Escreva uma
dissertação, na qual você deverá identificar esse tema e
comentar, de modo pessoal, os diferentes aspectos nele
implicados.

> 2ª ATIVIDADE - 7° ANO

DATA DE ENTREGA : ATÉ 25/05/2007

ANALISE AS CHARGES ABAIXO:

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sexta-feira, 6 de abril de 2007

>DISTINÇÃO ENTRE DISSERTAÇÃO E ARGUMENTAÇÃO

Dissertar: tem como propósito principal expor ou explanar, explicar ou interpretar idéias; na dissertação podemos expor, sem combater as idéias que discordamos.

Argumentar: além de ser uma externalização do que sabemos ou acreditamos saber a respeito do assunto, é o meio pelo qual procuramos formar a opinião do leitor, tentando convencê-lo de que a razão está conosco, de que nós estamos de posse da verdade. Argumentar é persuadir mediante a apresentação de razões, em face da evidência das provas e à luz de um raciocínio coerente e consistente.

Os jornais, em geral, mantêm essa distinção para classificar suas matérias, ainda que usem termos diferentes. O Manual de Redação e Estilo O GLOBO (p.33) ensina que uma matéria interpretativa acrescenta fatos do dia, comportamentos anteriores, leis e regulamentos que se aplicam ao tema, posições ou opiniões conhecidas de pessoas ou instituições que, sem ligação imediata com os fatos, serão por eles afetadas. O jornalista deve dar aos leitores elementos suficientes, relacionados à raiz e à essência dos fatos, para que eles formem as suas opiniões.

Conclusão: jornalisticamente, o texto interpretativo é o texto dissertativo (reportagem) e o texto argumentativo é o texto opinativo (charges, editorial,artigo, crônica).

OUTROS CONCEITOS

Há divergências como podemos observar entre o conceito de dissertação e o de argumentação. Os teóricos têm conceitos diferentes. Para alguns, dissertação só pode ser argumentativa, para outros, dissertação pode ser exposição de idéias. Há também aqueles que dividem a dissertação em: expositiva ou argumentativa.

Dissertação expositiva: consiste na apresentação e discussão de uma idéia, de um assunto de forma ordenada.O processo é apenas demonstrativo.

Dissertação argumentativa: caracteriza-se por implicar o debate, com o objetivo de influenciar, persuadir o destinatário.

ARGUMENTAÇÃO
Aspecto essencial na construção da argumentação: escolha do argumento

Argumentar = raciocínio
indício ou prova pelo qual se tira uma conseqüência ou dedução.

As provas podem ser dados: estatísticos, pesquisas;
fatos: acontecimentos, registros; raciocínios:dedutivo,indutivo, causal e analógico..

TIPOS DE ARGUMENTAÇÃO

1) ARGUMENTAÇÃO POR CITAÇÃO: afirmações feitas por autoridades e especialistas no assunto. Ex: textos científicos.
2) ARGUMENTAÇÃO POR COMPROVAÇÃO: são informações objetivas.Ex: estatísticas, percentuais, dados.
3) ARGUMENTAÇÃO POR RACIOCÍNIO LÓGICO/ ANALÍTICO: o autor busca, por meio de criação de nexos causais (relações de causa e efeito) que a conclusão a que chegou é necessária, e não fruto de uma interpretação pessoal facilmente contestável. É necessário dominar o conteúdo e utilizar os elementos coesivos do texto.

3.1) Distinção entre os tipos de raciocínios:

a) Raciocínio Dedutivo: é aquele que envolve do geral para o particular. O que é verdadeiro para todo o grupo é verdadeiro para cada um de seus membros. Ex: Se todos os homens são mortais e se Sócrates era um homem, logo, Sócrates era mortal.
b) Raciocínio Indutivo: opera do particular para o geral. Trata-se de uma generalização.João trabalha no banco X desde 1968, Pedro trabalha no mesmo banco há mais de 18 anos, Maria entrou para esse banco ainda moça e agora vai se aposentar sem nunca ter mudado de emprego.Conclusão: as pessoas que trabalham nesse banco permanecem nos seus empregos por muitos anos.
c) Raciocínio Causal: busca compreender a relação de causa e efeito em um fato ou processo. Ex: Qual a causa do êxodo rural no Brasil? Poderíamos ter as seguintes causas geradoras desse fato: a má distribuição de terras; a falta de uma infra-estrutura sócio-econômica que prenda o homem ao campo e a ambição falsa da cidade grande.
d) Raciocínio Analógico: consiste na passagem de um fato particular para outro também particular que inferimos, em razão de uma semelhança.Em razão disso, o raciocínio por semelhança fornece apenas probabilidade e não certeza, mas é usado com freqüência em vários campos. A analogia é muito usada no campo da política.Ex: a inflação é uma bola de neve.

RACIOCINAR : é uma operação do pensamento realizada por meio de juízos organizados lingüística e logicamente pelas proposições encadeadas, formando um silogismo.

SILOGISMO:segundo o aristotelismo, raciocínio dedutivo estruturado a partir de duas proposições, ditas premissas, das quais por inferência, se obtém necessariamente uma terceira, chamada conclusão.Ex: todos os homens são mortais; os gregos são homens, logo, os gregos são mortais.
Resumindo: o silogismo é composto de 3 proposições básicas que são as premissas maior e menor que permitem inferir uma conclusão.

O esquema geral da dedução ou da inferência silogística é:
A é verdade de B
B é verdade de C
Logo, A é verdade de C

FALÁCIAS ARGUMENTATIVAS

Falácia: afirmação falsa ou errônea.

Ex: Só ingressa em universidade pública quem estuda em escola paga (premissa maior).
Na universidade pública só há estudantes que podem pagar (premissa menor)
Logo, a universidade pública deve cobrar mensalidades (conclusão).

Há também estratégias lingüísticas por meio das quais é possível o autor esconder informações e raciocínios em enunciados sem se comprometer diretamente com eles. São os implícitos, geralmente inferidos pelos leitores que devem ler também as entrelinhas do texto.

PROBLEMAS DE ARGUMENTAÇÃO

Qualquer argumento é válido?

Nem sempre, contudo, os argumentos utilizados em textos persuasivos podem ser tomados como verdadeiros. Pessoas com grande habilidade lingüística utilizam raciocínios falaciosos.

OS SETE SÁBIOS DA GRÉCIA E O SOFISMA.

Eram sete homens que Sócrates considerava os mais sábios de sua época, viviam na Grécia do séc. VI A.C.. Dominavam a retórica e viviam de vender sua “sabedoria”, por isso eram chamados de sofistas. Procuravam desenvolver-se cada vez mais e qualquer coisa que dissessem, fosse ela boa ou má, verdadeira ou falsa, era aceita pela sociedade. Sendo assim, o termo sofisma passou a identificar um determinado tipo de raciocínio que supõe má-fé por parte de quem apresenta, porque ele parte de premissas verdadeiras (ou aceitas como verdadeiras).

SOFISMA: é um argumento falso propositadamente apresentado para induzir alguém a uma conclusão equivocada.

Origem da palavra : deriva do grego – philo=amor e sophos=sábio (amor à sabedoria).


JUÍZO DE FATO E JUÍZO DE VALOR

Quando lemos, não estamos somente em busca de informações sobre os mais variados assuntos. Queremos :
1) tirar conclusões;
2) formular hipóteses sobre os motivos que levaram ao fato;
3) formar nossa própria opinião, ou seja, formar juízo.

JUÍZO DE FATO: é uma constatação.Ex: se dissermos “Está chovendo.”, estaremos enunciando um acontecimento constatado por nós.
JUÍZO DE VALOR: interpretação ou avaliação do acontecimento. Ex: “A chuva é bela”.

Não podemos nos furtar a fazer (e emitir) juízos de valor, mas é importante que saibamos fundamentá-los, na tentativa de torná-los o menos subjetivo possível. Cuidado, porém. Todo e qualquer juízo de valor que manifeste uma posição de desrespeito em relação aos outros, que evidencie uma postura preconceituosa, deve ser banido de um texto argumentativo. É preciso compreender que juízos de valor que depreciam as pessoas e as coisas raramente são sustentáveis pela lógica e, sendo assim, ferem o próprio princípio da análise que se pretende fazer.

ESTRUTURA DA ARGUMENTAÇÃO/ DISSERTAÇÃO
ESTRUTURA DO TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO

O jornalista usa recursos argumentativos (argumentos) para fundamentar sua tese (proposição). O redator deve definir claramente para o leitor qual é a sua proposição, ou seja, qual é a idéia que ele defende por meio de argumentos apresentados no texto.

A) INTRODUÇÃO: apresentação da idéia-base, objeto das considerações do ato para situar o leitor dentro do assunto a ser desenvolvido.
B) DESENVOLVIMENTO: explanação e análise, apresentação dos fatos, argumentos exigidos.
C) CONCLUSÃO: fecho, é o ponto de chegada, a síntese que encerra o trabalho, com a reafirmação da idéia-base.

>A ARTE DE ESCREVER BEM

· Já não se escrevem como antigamente, mas mensagens eletrônicas concisas.
· O objetivo da palestra é mais que gritos, propor ajuda aos estudantes para escreverem melhor.

ESCREVER É:

· ATIVIDADE COMPLEXA;
· RESULTADO DE BOA ALFABETIZAÇÃO;
· HÁBITO DE LEITURA;
· FORMAÇÃO INTELECTUAL;
· ACESSO A BOAS FONTES DE INFORMAÇÃO;
· MUITA, MUITA PRÁTICA.

Não há como distribuir talento, mas desenvolver os outros requisitos depende do esforço pessoal e da persistência dos interessados em desenvolver a habilidade de transformar objetivos em textos.

Algumas dicas :

1) Em jornais, rádios, televisões e na internet, as notícias devem começar respondendo a 6 perguntas fundamentais: o quê? Quem? Quando? Onde? Como? Por quê?

Ex: Um motorista embriagado bateu de frente com outro veículo na avenida tal, ontem à noite, matando os quatro ocupantes. Entre eles estava uma criança de seis meses.

Cheio de informações, os repórteres e redatores sentem-se incapazes de selecionar os fatos mais importantes.

Ex: você começa um papo com uma amiga.Conta que está namorando. Qual a primeira pergunta que a outra lhe fará? Óbvio: quem?À medida que você responde, outras questões virão: como é ele?Como você o conheceu?Onde se encontraram? Como decidiram namorar?

Sem perceber, vocês estão seguindo o conteúdo e a estrutura necessária para a construção de uma pequena reportagem. Os teóricos do jornalismo sintetizaram a dinâmica das nossas conversas.
2) A arte de pensar: o texto nasce, primeiro, na cabeça do autor. A habilidade de escrever é resultado da habilidade de pensar – pensar de forma ordenada, lógica e prática.
3) Planejamento da escrita:
. faça um resumo da história como você costuma fazer quando um amigo não vai a uma festa à qual ele não compareceu. Seu objetivo será contar a narrativa em detalhes;
. responda às 6 perguntas básicas na ordem em que foram apresentadas.As respostas não devem ultrapassar duas linhas. Até menos, se possível;
. leia e releia o texto.Aproveite para checar as informações: nome, cargos e títulos das pessoas. Parece bobagem, mas nada irrita mais os leitores e desacredita a informação que ver nomes publicados com a grafia errada. A recomendação vale para outros pormenores como localização de uma cidade, distâncias, número de leis.
. divida o texto em partes (retrancas).Cada uma aborda um tema referente à história principal e, claro, deve ter o próprio planejamento. Uma por exemplo, pode descrever a mansão onde ocorreu a festa. Outra, dar destaque ao cozinheiro francês especialmente contratado para o evento.
. a pirâmide invertida.Apesar da resistência de muitos profissionais, o formato consagrado impera nas redações.

O NOVO JORNALISMO

A contestação ao modelo da pirâmide invertida não é recente. O novo jornalismo desembarcou no Brasil nos anos 60.Ainda é a técnica de redação mais usada nos meios de comunicação.

O TEXTO JORNALÍSTICO

O jornalista, o empresário, o advogado, o publicitário deve escrever de olho no destinatário. E aí reside a diferença. O leitor deve ter a impressão que o texto foi escrito para ele.

Há necessidade de 3 ingredientes: linguagem clara, informações precisas e estilo atraente.Para isso é necessário: domínio do idioma, familiaridade com o assunto tratado, capacidade de leitura e disposição.

Lembre-se de duas dicas: SEJA NATURAL (você está escrevendo para pessoas)e SEDUZA ( vá direto ao assunto, comece pelo mais importante).

· Use frases curtas. Elas têm 2 vantagens: diminui o número de erros, pois elas tropeçamos menos nas conjunções, nas vírgulas e nas concordâncias e a outra vantagem é que o texto fica claro.

· Substitua o gerúndio por ponto final. Ex: alunos recém-formados no vestibular chegarão à universidade no segundo semestre podendo, se forem estudiosos, concluir o curso em 4 anos, fazendo em seguida um curso de pós-graduação.

· Sem o gerúndio, o período ganha charme: alunos recém-formados no vestibular chegarão à universidade no segundo semestre deste ano. Se forem estudiosos, poderão concluir o curso em 4 anos, e, em seguida fazer uma pós-graduação.

· Livre-se do já que : Os líderes europeus tiveram de falar em Ronald Reagan, já que a morte do cowboy presidente os surpreendeu reunidos em Paris na comemoração da passagem dos 60 anos do Dia D.

· Sem as duas palavras: Os líderes europeus tiveram de falar em Ronald Reagan. A morte do cowboy presidente os surpreendeu reunidos em Paris na comemoração da passagem dos 60 anos do Dia D.
· Troque a oração adjetiva por adjetivos: animal que se alimenta de carne quer dizer carnívoro; pessoa que planta café, cafeicultor; criança que não tem educação, criança mal-educada;

· Prefira palavras curtas e simples: “Esforçar-nos-emos para viabilizar uma sociedade mais inclusiva”
Substitua-a por : “Vamos construir um país em que ninguém fique de fora. Entre 2 vocábulos, prefira o mais curto. Entre 2 curtos, prefira o mais expressivo. Só ou somente ? Féretro ou caixão? Matrimônio ou casamento? Morosidade ou lentidão? Esposo e esposa ou marido e mulher.
· Escreva as sentenças de forma positiva. Dizer o que não é em geral soa hesitante, impreciso.
Ex: Ele não foi honesto – Ele foi desonesto.
Eles não compareceram. Eles faltaram.
· Opte pela voz ativa: “O ministro escreveu a carta ao presidente”
Voz passiva: A carta ao presidente foi escrita pelo ministro.
Há 3 vantagens: é mais curta, dispensa o verbo ser e soa mais direta, vigorosa e concisa.
· Escolha termos específicos: a clareza das idéias está intimamente relacionada com a precisão das palavras que as traduzem. Buscar o vocábulo certo para o contexto exige atenção, paciência e pesquisa. Consultar dicionários, textos especializados e profissionais da área deve fazer parte da rotina do repórter. Quem escreve um texto de economia, por exemplo, tem de distinguir o significado de salário, vencimento, provento, pensão, subsídio.

Ex; Os deputados vetaram o projeto. Errado. A Câmara rejeita. Quem veta é o presidente da República.
O juiz deu parecer. Errado. Ele determina, ordena, profere sentença.

· Substitua o falar por dizer. Falar não equivale a dizer, afirmar, declarar. Dizer é verbo declarativo.
· Restrinja a entrada de adjetivos. Eles exprimem a opinião de quem escreve. Escreva com a convicção de no idioma só existem substantivos e verbos.
· Não utilize artigos indefinidos, pronomes possessivos, demonstrativos e indefinidos.
Ex: Artigos indefinidos: um,uma,uns,umas.Tiram a força do substantivo. Tornam-no vago, impreciso.
“O Ministério da Justiça aguarda (uma) verba suplementar para saldar a dívida”.
“Na avaliação do governo, a greve contra a reforma da Previdência não terá fôlego para prosseguir por (um) longo período.”
“Ciro Gomes deu (uma) entrevista agressiva à revista Época”.
“Lula queria implantar (um) novo capitalismo no Brasil”.

Ex: Pronomes possessivos: seu, sua.Tornam o enunciado ambíguo.

“O presidente do banco estava preocupado com um jovem diretor que, depois de ter trabalhado algum tempo junto dele sem parar nem para almoçar, começou a ausentar-se ao meio-dia.Desconfiado, o chefão chamou um detetive privado e lhe ordenou:
- Siga o diretor Duarte durante uma semana para ver se ele está fazendo algo errado.
O detetive, depois de cumprir o que lhe havia sido pedido, informou: - O diretor Duarte sai normalmente ao meio-dia, pega o seu carro, vai à sua casa almoçar, namora a sua mulher, fuma um dos seus excelentes cubanos e regressa ao trabalho.
O presidente respirou aliviado e respondeu:
-Ah, bom, antes assim. Não há nada de mal nisso.
Incomodado o detetive perguntou:
-Desculpe-me, senhor, mas posso tratá-lo por tu?
-Sim, claro.
- Então vou contar tudo de novo. O diretor Duarte sai normalmente ao meio-dia, pega teu carro, vai à tua casa almoçar, namora a tua mulher, fuma um dos teus excelentes cubanos e volta ao trabalho.”

Seu e sua referem-se a ele e a você. Daí a confusão.

Ex: pronome demonstrativo: caiu em desuso.
Garotinho condena aqueles que o criticam.
Garotinho condena os que o criticam.

Ex: pronome indefinido : todos. Se o artigo engloba, o pronome todos sobra em muitas situações.
Vou ao teatro todas as terças-feiras.
Vou ao teatro às terças-feiras.

· USE FRASES HARMONIOSAS

O enunciado tem que agradar aos ouvidos. Um dos segredos está na combinação de palavras e frases. Umas devem conversar com as outras sem tropeços, ecos ou repetições. É a harmonia.

Ex: “Houve muita confusão e provocação na reunião de representantes do Ceará e do Maranhão.”(eco)

“Houve muita provocação e tumulto no encontro de representantes de Fortaleza e São Luís.

>A IMPORTÂNCIA DA LEITURA PARA AQUELE QUE ESCREVE

1. DIFICULDADE DE PÔR NO PAPEL AS SUAS IDÉIAS =
FALTA DE CONTEÚDO

2. A LEITURA E A ESCRITA SÃO ATOS HOMÓLOGOS.

3. UM BOM ESCRITOR É SEMPRE UM BOM LEITOR.

4. NINGUÉM ESCREVE A PARTIR DO NADA.

5. Alguns fatores são fundamentais para uma boa leitura:
-escolha do texto;
-leitura crítica (cuidadosa);
-reflexão;
-conversa com outros textos;
-discernir o que deve ser absorvido e o que deve ser deletado;
-transformar informação em conhecimento.

6. APRENDER A ESCREVER É APRENDER A PENSAR.

7. HÁ APENAS UMA FALTA DE PREPARAÇÃO INICIAL:O ESFORÇO E A PRÁTICA VENCEM.

8. PRINCIPAIS PROBLEMAS DE REDAÇÃO:
Há 2 grupos – Essenciais : escolha vocabular e a falta de conteúdo
Secundários: gramática

9. OS ERROS MAIS FREQÜENTES SÃO GRAMATICAIS.

10.AS CAUSAS DESSE PROBLEMA SÃO :
*Os alunos não exercitam a escrita correta;
*Os alunos não gostam de escrever por preguiça.

SOLUÇÃO : escrever sempre e ler muito.